
Com 35 anos de idade, Ricardinho escolheu se aposentar e ser treinador. Mas a decisão não foi tomada somente de forma racional. A paixão pelo clube que o projetou nacionalmente e o pedido da diretoria, que precisa urgentemente de um ídolo, colocou o meia pentacampeão mundial no banco do Paraná Clube.
Questionado se já estava no limite físico para escolher a aposentadoria, o agora treinador assume que ainda teria capacidade para estar nos gramados, mas que a situação o influenciou. O clube vive um do seus momentos mais críticos jogando a Série B do Campeonato Paranaense e sem um equipe formada para a temporada.
- Poderia escolher encerrar a minha carreira aqui no Paraná. Mas depois que foi me apresentado o projeto, pensei bem, conversei com a minha família e tomei a decisão. No momento vou agregar muito mais como treinador, organizando e estruturar o futebol, do que dentro do campo. Seria mais um dentro do campo. Fora, eu posso estruturar da forma que acho ideal - conta.
Torcedor assumido do Paraná Clube, o ex-meia faz questão de destacar que voltou para o time influenciado pela paixão.
- Se para isso fosse necessário encerrar a minha carreira, com muita tranquilidade, depois de muitos anos de conquistas, saio satisfeito e realizado. Assumi uma nova função em que estou esperançoso e extremamente preparado, independentemente dos problemas no início, teremos coisas boas no ano. Eu só mudei de função. Passo de atleta para treinador, mas os objetivos são os mesmos. Aliás, melhorou e me tornei mais exigente.
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